Na revista Like Magazine de Maio foi publicado um texto nosso sobre relacionamento médico-paciente, leia na integra:
O relacionamento médico-paciente é de duas pessoas que se comunicam: um como “enfermo” e o outro como uma pessoa capaz de ajudar a partir de seus conhecimentos e habilidades profissionais.
Em um passado não muito distante, lembramos da existência de uma relação forte entre o médico e o seu paciente, e, por estreita extensão, com seus familiares. Ele era chamado de médico da família. Ao longo da vida, praticamente fazia parte dela.
Com o avanço da tecnologia, alguns passaram a admitir que outros recursos são capazes de desempenhar papel mais importante do que a relação de médico e paciente. Qual a necessidade de atender particularmente e conversar quando é possível colocá-lo dentro de uma máquina e enxergá-lo por dentro?
Continuamos acreditando que nenhum exame é capaz de indicar as condições sociais e culturais do doente. As tecnologias acabaram colaborando para o esfriamento de uma fundamental e necessária cumplicidade. Às vezes, um grupo de médicos não conseguem notar o que o médico que acompanha pessoalmente todos os processos consegue perceber profundamente.
O fato dos pacientes se sentirem confortáveis compartilhando seus problemas e o médico os escutar atentamente produz uma orientação de diagnóstico mais precisa e satisfatória e reduz a quantidade de exames desconfortáveis e intervenções desnecessárias. O respeito pelas particularidades do paciente e a compreensão de seu contexto de vida traz uma escolha individualizada e adequada de tratamento. UMA RELAÇÃO INTRANSFERÍVEL.
Dr. João Couto Neto
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